quinta-feira, 8 de novembro de 2007

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Noticia

Globalização e racismo: São Paulo e Lisboa

Artigo analisa a globalização com foco nas desigualdades sociais e étnico-raciais que ocorrem no Brasil e em Portugal
O presente artigo tem como objetivo introduzir estudo comparativo entre Brasil e Portugal, a partir das cidades de Lisboa e São Paulo, cidades globais (VÉRAS, 1997, p. 35), acerca das implicações raciais e sociais produzidas pelas transformações econômicas estruturais da globalização, avaliando como a relação entre afrodescendentes, negros e brancos, no Brasil e em Portugal, se alterou em função da globalização. O conceito de globalização, utilizado neste artigo, recupera a conceituação de Boaventura de Souza Santos que aprofunda o processo de globalização para além das relações político-financeiras, recuperando as especificidades e particularidades do processo, caracterizando a globalização em sua pluralidade, ou seja, globalizações em especial; neste estudo - Portugal e Brasil -, países semiperiféricos (SANTOS, 2002). O processo de globalização não é uniforme, como nos aponta Boaventura de Sousa Santos, ao considerar que existem globalizações, dentre as quais destacamos: Portugal e Brasil que estão entrelaçados nesse processo como países capitalistas semiperiféricos, situados entre os países centrais e os periféricos (SANTOS, 2002, p. 11-26). Dessa forma, é necessário destacar o significado de globalização e algumas de suas variantes como o conceito de cidade global, até porque a globalização altera e modifica as relações sociais e étnico-raciais em todo o mundo, principalmente em cidades consideradas globais, como é o caso de São Paulo e Lisboa (VÉRAS, 1997, p. 35).Esse processo acentuou a discriminação racial e os preconceitos, particularmente neste estudo, na avaliação de quem é “o outro”, ou seja, o imigrante, o estrangeiro, o negro, enfim, o não reconhecido nele próprio: o diferente, o não branco. Esta consideração nos faz recorrer ao conceito de alteridade - significação que um faz do outro, ou seja, é o outro do outro. Segundo Maura Pardini Bicudo Véras, ao definir o outro, como argumento sociológico, devemos recorrer à Antropologia e à Psicologia. Assim o outro se apresenta como: o “estrangeiro”, o “estranho”, o “não eu”, mas ao mesmo tempo é um jogo de representações que são agudizadas diante das desigualdades. Dessa forma, o conceito de alteridade busca dar conta desse processo e compreender estes atores sociais (VÉRAS, 2004, p. 153-160). Ao mesmo tempo destaco que o racismo é um processo histórico como afirma Maria Luiza Tucci Carneiro.Nesse sentido, a compreensão do racismo na atualidade envolve o tipo de identificação que é realizada, e desta forma, a identificação étnico-racial trilhada considerou, para o caso brasileiro, os negros e/ou afrodescendentes. No caso dos afrodescendentes, a interpretação sugerida visualizou que todos os mestiços, “pardos”, segundo a nomenclatura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm ancestralidade negra, por isso estão incluídos nesse grupo, constituindo a maioria relativa da população (IBGE, 2002). Já no caso português, como não houve um processo considerável de miscigenação, consideraram-se principalmente os negros e com destaque para a avaliação de que, na sua totalidade, são estrangeiros, ou seja, são reconhecidos como africanos, estrangeiros; portanto não são portugueses, mesmo que sejam portadores de documento comprobatório. O próprio racismo que surge dessas situações, diferencia a discriminação racial que ocorre nos respectivos países, até porque os imigrantes e as respectivas etnias negras são minoritários quantitativamente em Portugal, representando em torno de 5% da população total do País, na atualidade (RIBEIRO, 2005, p. 14).
Nesse aspecto, é importante avaliar que, hoje, o racismo apresenta-se de forma intensa em Portugal, com relação não apenas ao negro, mas também à população cigana e precisamente, nos últimos anos, com relação aos imigrantes do leste europeu. Já no caso brasileiro, o racismo deve ser avaliado, considerando-se a “mestiçagem étnica e cultural”, produzida no Brasil. Dessa forma, poderíamos supor aqui uma diferenciação desse tipo de discriminação. Importa também esclarecer que a designação de quem é quem envolve formulações históricas a partir da perspectiva das elites, mas que o este artigo buscou desconstruir, estabelecendo a diferença entre o negro e o afrodescendente no Brasil; o negro e o estrangeiro em Portugal. Analisar o atual racismo, brasileiro e português, significa recuperar suas matrizes históricas que se encontram na abordagem racial desenvolvida pelos portugueses, a partir do século XV: para a ocupação de cargos públicos, o ingresso nas universidades, colégios e ordens religiosas
Para compreender nosso racismo contemporâneo, Omar Ribeiro Thomaz, lança mão de definir a ideologia da igualdade de raças, esclarecendo que o desenvolvimento da idéia de democracia racial, em Portugal, desenvolveu-se no período pós 30, a partir das formulações de Gilberto Freyre (THOMAZ, 1996). Essa formulação ganha impulso principalmente no período posterior a 1951, quando o regime salazarista adota o discurso “luso-tropical” e a idéia da democracia racial de Gilberto Freyre (LÉONARD, 1999).Assim, o racismo em Portugal, de ontem e hoje, encontra-se nos grupos sociais diversos que racial ou culturalmente se apresentam diferentes. Nesse sentido, compreender o racismo português significa ancorá-lo no “[...] último império colonial da Europa [...]” (SANTOS, 2003, p. 64) que reproduzia a idéia de civilizar o outro, ou seja, o africano (LÉONARD, 1999) que transcorreu desde o século XV, aprofundou-se no XIX e XX, até encerrar-se com o fim da guerra colonial em 1974, na revolução do 25 de Abril. Na atualidade, a discriminação racial ocorre principalmente nos estrangeiros que desembarcam em Portugal, por força da necessidade de um exército internacional de reserva e de uma superpopulação, componentes necessários para a reprodução do Capitalismo (IANNI, 1999) e que poderíamos denominar de “[...] racismo europeu [...]” (MORICE, 2002, p. 105).

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Texto de Profissões

A Pedagogia do Amor

O educando, no processo de formação escolar, tem necessidade de amar e compreender. Da mesma forma, o professor, no exercício de seu magistério, tem necessidade de ser amado e ser compreendido.
Assim, a necessidade de amar do aluno e o desejo de ser amado do professor nunca andam separados, são a base de uma relação fraterna e recíproca entre professor e aluno.
Uma criança quanto mais sente que é amada, mais disciplinada estará para receber a ministração das aulas. Onde não há reciprocidade, isto é, o amor do aluno para com o professor e do professor para com seu aluno, não assimilação ativa, não há a razão de ser da educação escolar: o desenvolvimento do educando como pessoa humana.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da da Educação Nacional (LDB), a Lei 9.394, promulgada em 1996, trouxe as bases do que venho denominando, nos meios acadêmicos, de Agapedia, a Pedagogia do Amor.
É a LDB que nos oferece os dois mais importantes princípios da Pedagogia do Amor: o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Ambos têm por fim último o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania ativa e sua qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho.
Na educação infantil, a Pedagogia do Amor torna possível o cumprimento do desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, na medida em que o processo didático complementa a ação da família e da comunidade.
No ensino fundamental, a Pedagogia do Amor se dá em dois momentos: no primeiro, no desenvolvimento da capacidade de aprendizagem do educando, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores e, no segundo momento, no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
No ensino médio, a Pedagogia do Amor se manifesta na medida que nós, professores e futuros professores, aprimoramos o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Na educação superior, há lugar também para a Pedagogia do Amor. Ela se manifesta no momento em que os professores estimulam o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, os nacionais e regionais. É a Agapedia que leva os alunos à prestação de serviços especializados à comunidade e estabelece com esta uma relação de reciprocidade.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Eclipse





Moradores da maioria dos Estados brasileiros, com exceção dos localizados ao norte do Acre e da maior parte do Nordeste, puderam assistir a um eclipse parcial do Sol na manhã desta terça-feira, 11. Em São Paulo, o fenômeno teve início às 7h39, cerca de uma hora e meia após o amanhecer. No Rio, a sombra da Lua se "mordeu" o Sol a partir das 7h43.

Em um eclipse parcial, a sombra da Lua, vista da Terra, não encobre totalmente o Sol, deixando apenas uma marca escura sobre o astro. Nesta terça-feira, de fato, a parte mais intensa da sombra, chamada umbra, não atingirá a Terra, projetando-se 802 km abaixo do Pólo Sul, em pleno espaço sideral.

Já a parte mais tênue da sombra, a penumbra, passará pela da América do Sul e pela Antártida. Essa penumbra tocou a Terra na Bolívia, às 7h26 (hora de Brasília) e correu para o leste e para o sul.

No Brasil, se fez visível por pouco mais de meia hora em Salvador, das 8h06 às 8h37, e por mais de duas horas em Porto Alegre, de 7h41 a 9h56. Em Rio Branco, capital do Acre, o eclipse começou três minutos após o nascer do Sol e durou uma hora.

Especialistas alertam para os riscos de olhar diretamente para o Sol sem proteção. O método mais seguro para observar um eclipse é jamais olhar para o Sol, e em vez disso projetar a imagem do astro sobre uma superfície branca.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Enfrente os Obstáculos


Os 0bstaculos f0ram feit0s para nos insinar e não para
n0s derr0tar,cabe a n0s enfrentar ch0rand0 0u recuar e
c0ntinuar a sofrer,mas na vida há m0mentos q é precis0
at0s de coragem de 0pção mas uma coisa q percebi que é
importante tentar mesm0 que 0 resultad0 ñ seja o
esperad0 , nã0 saberiam0s se nã0 estivessem0s tentad0
e poresas e 0utras eu v0u m0rrer tentand0!!!!


A vida nã0 é feita de s0nh0s que se realizam,e sim de
realidades que nunca sonham0s.....

Não me conheç0 tã0 bem c0m0 quem esta à minha
v0lta...s0u pessima observadora de mim mesm0...porem
observ0 e analis0 0s 0utr0s c0m perícia! s0u um p0uc0
critic0..perfecci0nista..mas tb sei val0rizar as
pess0as c0m seus defeit0s;
pess0as perfeitas sã0 superficiais n0 meu p0nt0 de
vista;
admir0 muito quem tem humildade mas sabe se dar o
val0r;
s0u s0nhad0ra mas com 1 pé n0 chã0...
nã0 costum0 fazer média,,entã0 se s0u seu amig0 p0de
ter certeza, vai valer a pena !!!!!

Loirinha


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*♥ Tαℓvєz vσcê mє
σℓhє cσmσ
criαиçα, mαis αbrα
σ σℓhσ e vєjα α
muℓher quє єstα иα
suα frєиtє! Sє
vσcє nãσ sαbє a vida
иσs dєixα cαdα
vєz mαis єscσиdidσs
dα Rєαℓidαdє,
mαis иãσ sє
єиtrєguє
fαciℓmєиtє α
issσ, prσcurє σℓhαr
dirєitσ αs cσisαs a sua
vσℓta! ....“иãσ
αи∂σ
∂єѕfιℓσ...иãσ
∂αиçσ єυ
αяяαѕσ..иãσ
мє α¢нσ
ѕσυ
ρяσ¢υяα∂α...иãσ
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ѕσυ fα¢ιℓ
ѕσυ
ιяяєѕιѕтινéℓ
.... иãσ ѕσυ α
мєℓнσя
ѕσυ α
єχ¢ℓυѕινα
...!!!*♥ღ :*•.¸¸.•*♡ *•.¸¸.•*♡
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